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Tribunal Russo Pune Pussy Riot por Críticas à Guerra na Ucrânia

Um tribunal em Moscovo proferiu hoje duras sentenças contra membros da banda Pussy Riot, julgando-as à revelia por disseminarem o que considerou ser “informação falsa” sobre as forças armadas russas no contexto da invasão da Ucrânia. As penas variam entre oito e treze anos de prisão.

As cinco integrantes do grupo, conhecido por suas performances de protesto com forte carga política, encontram-se atualmente fora do território russo.

Documentos judiciais divulgados pela de notícias russa Interfax revelam que Alina Petrova, Diana Burkot e Olga Borisova foram sentenciadas a oito anos de prisão cada uma. Taso Pletner recebeu uma pena de 11 anos, enquanto Maria Aliojina foi condenada a 13 anos de prisão.

Além das penas de prisão, o tribunal impôs a proibição de administrar páginas na internet por um período que varia de quatro a cinco anos, uma medida que, na prática, não terá efeito imediato, visto que todas foram julgadas à revelia e não compareceram ao julgamento.

O Ministério Público havia solicitado penas que variavam de nove a catorze anos de prisão, acusando as integrantes da banda de violarem o artigo 207.3 do Código Penal russo, que trata da disseminação de informações falsas sobre o exército. A promotoria também defendia a restrição do acesso à internet para as membros do grupo pelo período de cinco anos.

As acusadas constam na lista de procurados pelas autoridades russas, que manifestaram interesse em sua detenção. No entanto, todas se encontram fora do país desde o início do conflito na Ucrânia, que já dura três anos.

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