A influenciadora Ana Paula Siebert, casada com Roberto Justus, gerou debate ao afirmar que pessoas ricas sofrem preconceito no Brasil. Em conversa, Siebert argumentou que empresários brasileiros são frequentemente “demonizados” e “apedrejados”, contrastando com o que ela descreve como admiração e inspiração que recebem em outros países.
“Os empresários [em outros países], eles são muito fonte de inspiração, são admirados, e aqui a gente tem um grupo que olha para os empresários como demônios, como uma coisa ruim”, declarou Siebert. Ela questiona o porquê dessa visão negativa, argumentando que são os empresários que geram empregos e oportunidades, e que a ostentação, quando presente, é fruto de seu trabalho.
Segundo a influenciadora, existe um preconceito generalizado contra pessoas com dinheiro no Brasil, e em vez de agressão, os ricos deveriam ser vistos como fonte de “inspiração” para combater a desigualdade. “A gente vive num país com uma desigualdade muito grande, não tem como negar isso, e é muito triste. Uns não têm o básico, e outros têm demais, mas eu acho que isso tem que ser uma janela para você buscar inspiração e não para ser agredido”.
Ela ressalta que muitos empresários utilizam suas condições financeiras para criar empresas, gerar empregos e auxiliar pessoas através de ONGs.
A discussão sobre a imagem dos super-ricos não é exclusiva do Brasil. Grandes empresários ao redor do mundo têm enfrentado críticas e boicotes. Figuras como Tim Cook (Apple), David Ellison (Paramount Skydance), David Zaslav (Warner Bros. Discovery) e Bob Iger (Disney) já foram alvo de reações nas redes sociais e protestos.
Elon Musk, dono da SpaceX, Tesla e X (antigo Twitter), enfrentou um boicote significativo no início de 2025, durante sua passagem pelo governo de Donald Trump, resultando em queda nas vendas e ações de suas empresas. O empresário também recebeu críticas do Papa Leão XIV.
Em um caso extremo, a revolta contra os ricos resultou em violência em dezembro de 2024, quando Luigi Mangione assassinou Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, com o ato encontrando apoio online.
Fonte: jovempan.com.br
