O Ministério da Saúde habilitará mais 18 hospitais na Rede Amigo da Criança, expandindo a iniciativa para 335 unidades em 26 estados. O objetivo central é diminuir os alarmantes índices de mortes maternas e neonatais registrados no país. Em 2023, foram contabilizados 1.325 óbitos maternos e 40.025 mortes neonatais.
A iniciativa receberá um investimento total de R$ 25 milhões, um aumento significativo em relação aos R$ 12 milhões anuais anteriormente destinados. Além da expansão, 56 hospitais passarão por um processo de atualização de código de habilitação. Essa atualização visa ampliar o escopo da rede, incorporando o “Cuidado Amigo da Mulher” e garantindo a presença contínua da mãe e do pai junto ao recém-nascido em situações de risco.
O anúncio foi feito durante visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), que o ministro Alexandre Padilha classificou como “um exemplo de hospital amigo da criança”. O ministro destacou a importância do cuidado humanizado, da dedicação das equipes e da formação de profissionais comprometidos com o acolhimento.
A Rede Hospital Amigo da Criança, criada em 1992, integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. A iniciativa complementa outras ações do ministério, como a Rede Alyne, lançada com o objetivo de reduzir em 25% as mortes maternas até 2027, através da ampliação de exames pré-natais e do financiamento de leitos e bancos de leite humano. O governo espera que a expansão e modernização da rede contribuam significativamente para a redução da mortalidade materna e infantil, fortalecendo o cuidado integral desde o parto até os primeiros dias de vida.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
