O piercing microdérmico da North West voltou a dominar as redes sociais esta semana, depois que internautas questionaram a decisão de permitir que a filha de Kim Kardashian, de 12 anos, utilizasse uma modificação corporal considerada invasiva. A polêmica começou quando um vídeo no TikTok viralizou criticando a escolha. Minutos depois, a própria família respondeu à acusação, reacendendo um debate que mistura estética, saúde e liberdade de expressão na infância.
A crítica que gerou a discussão destacava que um piercing microdérmico no dedo poderia ser perigoso para uma criança, tanto por questões sanitárias quanto pela possibilidade de rejeição. Em resposta, a conta utilizada por Kim e North no TikTok enviou uma mensagem curta, mas direta: “it’s okay”, acompanhada de um emoji de mãos formando um coração.
A atitude dividiu comentários. Parte dos usuários defendeu North, afirmando que a jovem sempre demonstrou personalidade forte e estilo próprio. Outros, porém, questionaram a responsabilidade parental ao permitir esse tipo de piercing em alguém tão jovem, sobretudo em uma área do corpo sujeita a movimentos constantes e riscos de infecção.

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Especialistas em modificações corporais afirmam que piercings dérmicos em mãos e dedos estão entre os mais suscetíveis a complicações, devido ao atrito diário e à dificuldade de cicatrização completa. Ainda assim, o procedimento tem ganhado popularidade entre adolescentes e influenciadores, mesmo sendo amplamente desaconselhado por profissionais.
Kim Kardashian, porém, manteve sua posição. De acordo com publicações recentes de portais internacionais, a empresária considera North madura o suficiente para lidar com críticas, além de defender que a filha tem o direito de explorar sua identidade visual — dentro dos limites familiares.
A situação expõe uma questão crescente na era digital: a autonomia estética de crianças celebridades versus o escrutínio público intenso. Enquanto North utiliza a internet como espaço de autoexpressão, milhões de usuários analisam cada gesto, impulsionando debates que muitas vezes extrapolam o contexto.
Esse ciclo cria dois efeitos:
1. Normalização de procedimentos estéticos em menores
Influencers mirins estão moldando tendências, e seus seguidores frequentemente adotam comportamentos similares sem considerar riscos médicos.
2. Pressão social ampliada sobre crianças famosas
A exposição precoce gera expectativas irreais e críticas intensas, que podem influenciar autoestima e desenvolvimento emocional.
O caso North West evidencia como decisões pessoais se tornam tópicos globais em minutos — e como a fronteira entre proteção, liberdade e imagem pública continua a ser redesenhada pelas redes sociais.
