A última etapa da Volta a Espanha foi interrompida por manifestações pró-Palestina, gerando caos e atraso na finalização da competição. Manifestantes derrubaram as barreiras de segurança instaladas no Passeio do Prado, entre a linha de chegada e a Estação de Atocha, invadindo a área destinada aos ciclistas.
A ação dos manifestantes chegou a afetar fisicamente alguns dos competidores, que foram agarrados pelo grupo, impedindo o avanço do pelotão. A polícia interveio para conter a situação, resultando em confrontos diretos com os manifestantes.
A interrupção forçada da etapa final impactou o resultado da corrida, com João Almeida conquistando o segundo lugar. O ciclista ficou logo atrás de Jonas Vingegaard, que liderou a prova.
A organização da Volta a Espanha ainda não se pronunciou sobre as medidas que serão tomadas em relação aos incidentes e os impactos nos resultados oficiais da competição. A segurança dos atletas e do público foi comprometida pela ação dos manifestantes, levantando questões sobre o planejamento e a execução das medidas de segurança para eventos esportivos de grande porte. A confusão generalizada gerada pelos protestos manchou o encerramento da competição ciclística.