O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja a Roma, na Itália, para participar do Fórum Mundial da Alimentação, no dia 13 de outubro. O evento é organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Sua agenda inclui a cerimônia de abertura e uma reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
O convite para o presidente Lula partiu do diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, em julho, após o anúncio de que o Brasil havia saído do Mapa da Fome. Um encontro bilateral entre Lula e Dongyu já está confirmado na capital italiana. Outras reuniões bilaterais estão sendo consideradas pela equipe presidencial.
Durante a visita, Lula também participará da inauguração do espaço destinado aos mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, antes de retornar ao Brasil no mesmo dia.
A Aliança, proposta pela presidência brasileira do G20, visa acelerar os esforços para erradicar a fome e a pobreza, e reduzir as desigualdades. A expectativa é que os resultados sejam apresentados em novembro, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social da ONU, na primeira reunião de alto nível da Aliança.
Atualmente, a Aliança conta com quase 200 membros, incluindo países, agências, programas, instituições universitárias e bancos de desenvolvimento, que são as principais fontes de financiamento para os projetos e planos. Há 13 pedidos pendentes de novos membros, provenientes da África, América Latina e Caribe, Sudeste Asiático e Oriente Médio.
Pelo menos seis desses países, como Etiópia, Haiti, Quênia, Palestina, Ruanda e Zâmbia, já estão finalizando seus planos de ações, com apoio de parceiros para implementação nas áreas de alimentação escolar, transferência de renda, nutrição materna e infantil, e apoio à agricultura familiar. A expectativa é que três ou quatro países tenham seus planos aprovados em breve.
Adicionalmente, o governo brasileiro espera aprovar, durante a COP30, em Belém, uma declaração sobre o combate à fome e à pobreza, juntamente com ações climáticas. A iniciativa, liderada pelo Brasil na presidência do G20, está sendo coordenada pela missão brasileira em Nova York, com o texto já em fase final e prestes a ser submetido a todos os países.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
