O Brasil se despede de Berta Loran, atriz que marcou a história da televisão e do cinema nacional, falecida na noite de domingo, aos 99 anos. A artista estava internada no Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. A assessoria do hospital confirmou o óbito, mas não divulgou a causa da morte. Berta Loran completaria 100 anos em março.
Nascida em Varsóvia, Polônia, em 1926, Berta Loran chegou ao Brasil aos 9 anos, fugindo da perseguição nazista. Em 1957, naturalizou-se brasileira.
A carreira de Berta Loran teve início em clubes da comunidade judaica. Em 1955, fez sua estreia no cinema com o filme “Sinfonia Carioca”. Consolidada no cinema e no teatro, a atriz foi convidada para integrar o elenco do programa “Espetáculos Tonelux”, na extinta Tupi.
Em 1966, a convite de Boni, ingressou na para o programa “Bairro Feliz”. Na , construiu uma carreira extensa, participando de programas de sucesso como “Balança Mas Não Cai”, “Faça Humor”, “Não Faça Guerra”, “Satiricon”, “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo”.
A partir de 1991, integrou os programas de Chico Anysio, especialmente a “Escolinha do Professor Raimundo”, onde interpretou a imigrante portuguesa Manuela D’Além Mar. A atriz reprisou o papel na segunda versão do programa, em 2001, interpretando a judia Sara Rebeca. Posteriormente, voltou à “Escolinha” como Maria, novamente uma portuguesa, contracenando com Manuel, personagem de Agildo Ribeiro.
Sua última atuação na televisão foi em “A Dona do Pedaço”, de 2009. Na trama, Berta Loran interpretou Dinorá Macondo, mãe do personagem Juninho.
Fonte: jovempan.com.br