A escolha do cantor Bad Bunny para se apresentar no show do intervalo do Super Bowl em 2026 provocou reações negativas entre apoiadores de Donald Trump. O anúncio, feito no último domingo, gerou protestos de figuras alinhadas ao movimento conservador “Make America Great Again” (MAGA).
Sebastian Gorka, ex-assessor da Casa Branca, questionou a decisão da NFL em uma publicação, demonstrando surpresa. Críticos conservadores também expressaram descontentamento, descrevendo o repertório do artista como “vulgar” e relembrando uma música em que Bad Bunny menciona Trump.
Sage Steele, ex-apresentadora da ESPN, classificou o cantor como “demoníaco” e manifestou sua incompreensão diante da escolha da NFL. Bad Bunny, um dos artistas mais populares do mundo, é conhecido por defender causas como os direitos LGBTQIA+ e a luta contra a transfobia.
O artista já havia gerado polêmica ao expressar receio de se apresentar nos Estados Unidos, mencionando o temor de batidas de agentes de imigração em seus shows.
Após a confirmação do show, Bad Bunny declarou que sua participação será dedicada “ao meu povo, minha cultura e nossa história”. O show do intervalo do Super Bowl, considerado um dos palcos mais importantes da indústria musical, já recebeu artistas renomados. A apresentação de Bad Bunny está agendada para 8 de fevereiro de 2026, em Santa Clara, Califórnia. A escolha segue uma tendência de performances com mensagens políticas, semelhante à apresentação de Kendrick Lamar, que também enfrentou críticas do movimento MAGA.
Fonte: jovempan.com.br