África no Conselho de Segurança da ONU — O presidente de Angola, em discurso nas Nações Unidas, voltou a defender uma representação mais justa do continente africano no órgão máximo da segurança internacional. Segundo ele, a inclusão da África no Conselho de Segurança é essencial para garantir equilíbrio, legitimidade e voz nas decisões globais.
O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, reiterou no domingo, 21 de setembro, em Nova Iorque, a defesa da inclusão do continente africano como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em seu discurso, o Chefe de Estado enfatizou que África deve possuir todos os direitos e prerrogativas inerentes a essa posição, incluindo o poder de veto. Segundo ele, tal medida é fundamental para assegurar uma representação mais justa e equilibrada nas tomadas de decisão que afetam a paz e a segurança em escala global.
A declaração de João Lourenço ecoa os anseios de diversos líderes africanos que há tempos advogam por uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. A argumentação central reside no fato de que a atual composição do órgão não espelha mais o cenário geopolítico do século XXI. A inclusão de África, portanto, seria um passo crucial para modernizar e democratizar o processo decisório dentro da organização.