Investimento da China na agricultura angolana promete transformar produção e reduzir importações
O investimento da China na agricultura angolana, anunciado neste sábado (3), trará US$ 350 milhões para projetos agrícolas estratégicos. Representantes do governo angolano e autoridades chinesas firmaram o acordo para impulsionar o cultivo de grãos e soja nas regiões centro-sul do país.
Além disso, a iniciativa amplia a produção local, reduz a dependência de importações e fortalece a segurança alimentar nacional. Para alcançar esses resultados, o pacote inclui transferência de tecnologia, capacitação de agricultores, fornecimento de maquinário moderno e reabilitação de infraestruturas degradadas.
O Ministério da Agricultura e Pescas de Angola estima que o programa gerará milhares de empregos diretos e indiretos, especialmente em comunidades rurais. “Com essa parceria, damos um passo decisivo para tornar Angola autossuficiente na produção de grãos”, afirmou um porta-voz do ministério.
Por outro lado, o acordo não se limita a injetar recursos. A China já mantém fortes relações comerciais com Angola, especialmente nos setores de energia, infraestrutura e mineração. Agora, o país amplia essa cooperação para incluir investimentos robustos no setor agrícola.
Consequentemente, especialistas acreditam que o projeto abrirá novos mercados de exportação de soja e milho. Assim, a economia local ganhará força, enquanto os produtores rurais aumentarão sua renda.
Além do impacto direto na produção, o programa também pode estimular setores complementares, como transporte e processamento de alimentos. Empresas de logística e indústrias de transformação de grãos já manifestaram interesse em aproveitar as novas oportunidades geradas pelo investimento.
Para mais informações, consulte nossa página sobre setor agrícola angolano e relações comerciais Angola–China.